esse velho hino que por negligência
nunca consegui aprender de cor.
Sou um homem sensível
e por várias vezes
me pego chorando
ao ouvir suas estrofes doridas
“de um povo heróico o brado retumbante”,
escandalosamente borradas
de um verde e amarelo gostoso -
arrimo “de todas as minhas mágoas de amores” .
Não sirvo para morar fora do Brasil,
pois o Hino Nacional
é uma espécie de oração
que carrego junto ao peito
assim, pendurado como um patuá.
Nacionalismo quadrado?...
Pois é. Que fazer?...
Nasci assim e assim quero morrer,
amando para sempre a minha terra,
o meu povo, o Hino Nacional
e minha bandeira verde e amarela,
consaladora “ de todas as minhas mágoas de amores”.
Toca Filosófica, l3/0l/2002
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